Anecdotes about speaking Portuguese

I’m sure people have had amusing times speaking, or trying to speak, Portuguese. I’d love to hear about them but meanwhile here is my anecdote about the time I went to Porto for some private lessons and had a challenging test at the end of my stay:

Em 2017 fui ao Porto para apreciar a cidade e para umas lições de Português numa escola de linguagem.
Encontrei um cuarto numa casa de Airbnb onde a proprietária era brasileira. Esta mulher era muito simpàtica e amavél. Ela e o seu marido coneceram-se no internet e escreverem-se por um ano antes que a mulher, Gleiser, veio ao Porto.
O casal apaixonaram-se e casaram-se mas infelizmente depois de quatro anos o marido morreu dum cancro.

Normalmente Gleiser está felice e animada mas depois da morte do seu marido ela tournou-se triste e muito deprimada, e o seu médico sugeriu que ela empeza uma empresa Airbnb para conocer a gente.

Tinha esperado falar português com ela mas insistiu falar inglês (muito mal) e quando falámos português teve um sotaque brasileiro muito forte; alem disso foi sempre um prazer falar com ela.

A Gleiser mora num apartamento num pequeno edifício e não esteve em casa quando eu voltei para Inglaterra. Ela teve que ir ao médico e disse-me de deixar as chaves do apartamento dentro do apartamento quando saí.

Antes de fechar a porta (que fecha à chave automaticamento) lembrei-me da vez em Marseille quando eu deixei o meu pasaporte no hotel - esta vez verificei tres vezes que tive o meu pasaporte, o meu bilhete de avião e a minha carteira .

Contento de que tive todos, fui à porta principal do edifício (o que normalamente esteve aberto) e descobri que a porta esteve fechada à chave … e não tive nenhuma chave.

O que fazer? Tive só duas horas até que o meu avião saiu para Inglaterra. O edifício foi pequeno e havía só sete ou oito apartamentos mas nadie esteve là. Era tres horas da tarde e todos trabalhavam.

Na ultima porta na tercera andar ouvi um radio e bati com força. Finalamente uma mulher muito velha e pequena veio à porta e felizmente eu poderia explicar-lhe, em português, o que tinha acontecido.
Ela deixou-me sair do edifício e eu apanhei o meu avião a tempo :grinning:

Picture of Gleiser and me:

Sorry it’s rather long!

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Ainda bem que não perdeste o avião, haha.

Eu tenho uma história! Não sobre falar, mas sobre ouvir português. Muitos de vocês se queixam, porque muitas palavras/frases têm o mesmo som ou quase… Pois.

Quando eu tinha cinco anos, estive alguns dias no hospital para retirar as amígdalas. Nada de mais. Antes da operação, uma enfermeira entrou no quarto e disse “Vamos medir a atenção”. Quando eu ouvi aquilo, fiquei muito concentrado enquanto a via colocar uma manga insuflável no meu braço, enchê-la e depois voltar a esvaziá-la. A enfermeira viu que estava tudo bem, foi-se embora e eu fiquei satisfeito por estar tão atento. Só muito, muito tempo depois é que eu percebi que a enfermeira nunca mediu a minha atenção, mas sim a minha tensão (arterial). Por isso, a minha concentração não serviu de nada :upside_down_face:

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Thanks for the corrections @Joseph. It seems that when I am describing situations I should use the imperfect tense rather than the preterite tense, and that does seem more natural.

I loved your story :grinning:

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O Pobre Joseph!

Eu tenho uma anedota por causa da história do Joseph, acima!
Quando eu li a história dele, imediatamente eu pensei, “Oh meu Deus! Pobre Joseph! Com só cinco anos, ele teve cirurgia cerebral para tirar a “amygdala” (em inglês)! Por que razão? O pobre Joseph!”

Quando eu contei isso para o meu cônjuge que é Brasileiro, ele riu muito e explicou para mim que em português, a palavra “amígdalas” significa “tonsils” em inglês! Eu expliquei para ele que em inglês, a palavra “amygdala” significa só uma parte do cérebro!

Por favor, dê-me licença, Joseph! :upside_down_face:

E eu entendo, Joseph, porque quando eu tinha cinco anos, eu também tive que ter as minhas amígdalas retiradas—duas vezes, porque elas nāo foram removidas completamente na primeira vez! O pobre David! :slightly_smiling_face:

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My most memorable linguistic cock-up occurred in Strasbourg, France, when I was attempting to recruit students onto our Bachelor’s engineering course.

At the end of my presentation I told a group of students that, after completion, they could take a mistress, une maîtresse, when I meant they could take a Master’s degree, une maîtrise.

My Head of Department thought it could be a good marketing strategy :grinning:.

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É verdade, os portugueses têm as amígdalas na garganta (mas também no cérebro) :slight_smile: A minha experiência no hospital foi muito tranquila; até ganhei presentes e uma amiguinha. Mesmo assim, acho que uma vez basta. Lamento que tenhas tido de repetir!

Hah! Between French and Portuguese, there are also lots of opportunities for big misunderstandings. Pourtant (however) vs. portanto (therefore) is a classic.

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Even if you only know a few words of Portuguese you can make a difference, as I try to show in this anecdote of my early experiences in Portugual.
Being retired and having a wife who still works, I took myself off to Porto and later decided to take the train to a nearby town of Penafiel:

A estação de Penafiel fica uns 4 km do centro da cidade e não havia taxis. Eu pedi informação em muito mau português a uma aluna acerca dos autocarros e ela respondeu em inglês perfeito que eu teria esperar uma hora por um autocarro.

Continueia falar com esta aluna em inglês por cinco minutos e ela disse-me que esperaba pela sua mãe e eu pude ir ao centro com elas.
Quando a mãe chegou no seu carro a expressão da sua cara disse “o que faz a minha filha com este velho homem que não fala português?” e também “por qué ele quer ir a Penafiel, o que não é uma cidade turistica e não há nada?”

No carro continuei falar em inglês com a rapariga e, de vez em quando, a sua mãe olhou para mim com um ar suspeito.

Eu soube só vinta ou trinta palavras portuguêses mas com sete destas palavras eu disse à mãe “a sua filha fala inglês muito bem” o que era verdadeiro.
Se repente a mãe tornou-se muito feliz. Ela e a sua filha mostraram-me os lugars mais interesantes e a filha tomou um ‘sefie’ comigo e a sua mãe.

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Just a note: “Estudante” is the most general term for student. “Aluno/a” is used in more specific contexts. E.g. “Sou aluno desta escola”; “Ela é aluna do professor João” :slight_smile:

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Thanks @Joseph, your corrections are very helpful.

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I can’t resist posting this sweet Anedota do Dia from Visão:

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